No dia 24 de abril de 2014(quase um ano atrás) eu publiquei um texto um tanto confuso sobre quem eu era, porque eu na verdade não sabia me definir. Hoje, depois de quase 12 meses, muita coisa, muita mesmo, mudou por aqui. Algumas pessoas chegaram, algumas pessoas partiram, eu me encontrei, deixei de tentar conhecer as pessoas pra primeiro me conhecer. E hoje vou, como prometido, tentar responder à algumas questões daquele texto.
Meu nome é Cláudia, tenho 20 anos, 45kg, 1,56 e sede de viver. Gosto muito de animais, principalmente de gatos. Como feito um caminhoneiro(mesmo sendo tão magra), adoro minha franjinha e ser abraçada por gente mais alta que eu(o que não é difícil) porque me sinto protegida. Sou um pouco frustada com o amor e com o ser humano, mas nunca perco a fé em ambos, principalmente no amor, que é a cura pra essa bagunça toda.
Fui embora da minha cidade natal, deixando pra trás meu cachorrinho feliz, meu gato gordo, minha mãe preocupada, meu irmão solitário, meus amigos mais sinceros, meu emprego e toda a beleza e tranquilidade da cidade pequena. E não me arrependo da atitude. Saí da minha zona de conforto pra correr atrás do meu sonho de finalmente definir o que serei nesse mundo. Saí de casa pra estudar as letras, elas que quando são organizadas de forma harmoniosa na tela do meu computador, me mostram quem eu sou. Elas que foram escape tantas vezes.
Hoje moro em Juiz de Fora, em uma casa com seis estudantes que estão me ensinando que por mais que eu me sinta sozinha em meio a tanta gente, sempre tem alguém por perto, preocupado e querendo me fazer sorrir. E acordar todos os dias, tomar café com elas, cozinhar e rir da vizinha louca e chata tem me dado forças e vontade de sempre voltar pra casa no fim do dia. E hoje sou uma pessoa feliz, apesar dos apertos de me bancar sozinha numa cidade perigosa. Ainda tem muito chão pra eu seguir, mas eu já me sinto realizada por hoje ser uma pessoa certa do que quer, focada em um ideal, e com disposição de formiga pra ir até o fim. E existe muita coisa que não contei, senão o texto ia ficar tão grande que geral ia me xingar por ter carregado a página atoa. Mas anualmente esses balanços vão ser feitos, pra eu perceber que pode parecer que não fiz nada, mas muito mudou por dentro e por fora, e também pra vocês acompanharem meu avanço. Não sei se faz diferença, mas eu gosto de acreditar que tem sempre alguém lendo minhas bobagens e comemorando minhas conquistas comigo.
Cláudia
terça-feira, 21 de abril de 2015
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