Algumas coisas nessa vida, geralmente as mais simples e que dinheiro nenhum compra, são capazes de nos tirar o fôlego. Algumas pessoas nesse mundo tem a sensibilidade de percebê-las, e essas são sempre as mais felizes. Quando você tem 13 anos uma paixão costuma ser a razão do seu frio na barriga e o motivo de você sorrir feito bobo o tempo todo, como se a vida toda se resumisse na disritmia do seu coração. Até que você cresce e percebe que o amor, apesar de lindo, é um pouco diferente e complicado fora do seu peito.
E quando crescemos, as responsabilidades do cotidiano costumam ofuscar as coisas mais singelas desse mundo. Muitos perdem a capacidade (e na maioria das vezes o tempo) de enxergar motivos pra serem felizes de verdade. Mas hoje, depois de "crescer", mesmo com o tempo corrido eu sempre tento buscar meios de me sentir viva. O amor é o caminho mais rápido e comum de fazer qualquer um, independente da idade, suspirar pelos cantos. E é esse caminho que eu uso.
Eu amo a música. Preciso admitir, depois da escrita é meu escape preferido. Minha filosofia de vida é que não há problemas que não podem ser contornados com o ritmo certo. Nos dias de stress com estudo ou trabalho, eu busco a calma do MPB com um fim de tarde pra acamar a alma. Nos dias de desânimo, tristeza e preguiça eu busco a batida do pop, com alguns amigos, de preferência. E a música tem uma influência muito grande no humor do ser humano que consegue se descobrir nela.
Mas meu amor não é só pela escrita, ou pela música. Nem apenas por paisagens de fim de tarde ou alguns amigos. Meu amor mora nos momentos bonitos da vida. Num almoço de domingo com a família, num sábado de filmes e séries. Nos dias frios que eu passo debaixo do edredom. Meu amor mora nos livros, nas poesias. Nas horas em que sou útil a alguém e nos sonhos que crio e guardo só pra mim. Meu amor é depositado nos cupcakes e outras gordices que cozinho. Meu amor vive ao lado de quatro patinhas delicadas e mansas que passeiam no meu cobertor todas as manhãs. E não importa onde eu vá, sempre vai ter espaço e amor guardado para meu quarto e minha cama que tem vista pro céu, o meu lugar preferido na Terra. E essas são minhas maiores inspirações, isso é o que me faz sentir viva e o dinheiro não compra. Essa é a vida que eu namoro, que eu vivo. E assim sigo escolhendo todo dia ser feliz por "nada".
Cláudia
domingo, 28 de setembro de 2014
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